Desenvolver um projecto é sempre uma tarefa árdua que exige amplamente esforços constantes e desinteressados.
Os projectos de divulgação cultural que nos propusemos, relevam da necessidade cada vez mais premente, numa sociedade em que os valores se “alternizam” em favor da dispersão e de aculturações maiores, de cumprir missões de cidadania. Missões essas que apropriam de um modo total o sentido do que é o conhecimento, neste caso da arte como a forma de cultura mais abrangente e globalizante, de todas as raças, de todas as civilizações, de todos os credos, de todos os tempos.
Assim apostamos em constantes desafios, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente na via da Lusofonia.
É neste campo que se situa e desenvolve o nosso projecto de trabalho, para que as reflexões simultâneas da língua portuguesa e da linguagem universal das artes se conjuguem e completem como factores de conhecimento e de progresso cultural dos povos.
É este o papel do MAC – Movimento Arte Contemporânea, que acolhendo nos seus espaços, as várias formas de expressão daqueles que dão forma e conteúdo àquilo a que hoje chamamos ”arte”, os artistas que nos seus modos vários de apresentação plástica nos deixam ver para lá dos mundos constantes e rotineiros que rodeiam o nosso quotidiano, permitindo-nos penetrar nos seus universos íntimos, contactando assim com outras realidades, porventura mais enriquecedoras.
Falamos dos artistas consagrados, que na sua qualidade nos dispensamos de apresentar, e também dos jovens, com quem contamos, esperando sempre e de cada um, o seu melhor empenho.
Todos os trajectos se retraem por vezes por alguns escolhos, divergências e desistências. O MAC, como equipa, teve e tem essa experiência. Daqueles que se desviam dos caminhos que pensámos trilhar em conjunto, preferindo virar as costas em silêncio. À cobardia e incoerência dos seus actos responderemos com mais e mais perseverança, procurando tornar cada vez mais profícuo e fecundo o empenho em novos e apaixonantes projectos, sempre e constantemente renovados.
Não podemos deixar de referir o interesse do público que nos afirma e confirma diariamente a absoluta necessidade de divulgar a arte, papel indispensável numa sociedade que se quer empenhada no seu progresso sócio-cultural. Cabe-nos como agentes de cultura, que privilegiamos ser, um papel fundamental de divulgação da arte através dos artistas com que trabalhamos e que abnegadamente se põem ao dispor de todos para a consecução real e eficaz dos projectos que se sucedem.
Regozijamo-nos com a convicção de termos vindo a cumprir os nossos objectivos, que com tanto entusiasmo desde o início nos propusemos, e com o facto de ter conseguido para o MAC e para os seus artistas o lugar de destaque que hoje tem no panorama das artes plásticas.
Nesta exposição em que comemoramos o 14º aniversário do MAC – Movimento Arte Contemporânea, serão atribuídos os “MAC2008” (peça escultórica da autoria do Professor Escultor João Duarte), aos artistas que nos vários níveis e escalões, mais se destacaram no MAC durante 2007/2008, bem como aos órgãos de comunicação e divulgação, instituições e personalidades particulares ou colectivas, que mais o apoiaram durante este mesmo período.
A todos os que connosco têm interiorizado estes projectos de trabalho, sem os quais o todo social se empobrece, e se têm rejubilado com esta nossa caminhada, deixamos o convite para que se juntem, à nossa festa, a festa da arte!
Dedicamo-vos, sempre, estes eventos com toda a amizade.
Álvaro Lobato Faria
Director Coordenador do MAC
Zeferino Silva
Director do MAC
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