Não lhe ligues mana, ela não vai ao baile
Tic-tac, tic-tac, tic-tac...
- Já é quase meia-noite! - sobressaltada, a Cinderela desliza dos braços do príncipe e corre em direcção à saída.
- Já é quase meia-noite! - repete apressada.
Como se vive, sem pelo menos uma vez na vida ter ouvido uma história de encantar?
O sobressalto das histórias que, por mais que fosse antecipado, fazia o coração disparar e sustinha a respiração.
Numa história, todo o inventário fantástico - contado e gravado na memória - todas as notas tiradas à margem como fragmentos e registos, articulam-se na ordenação de tempos e espaços que não vivemos. Mas sonhámos.
Um dia, conta-se a última história, sem se anunciar como a última, sem o tom grave do abandono ou da despedida. e nem as noites seguintes fazem suspeitar que aquela foi a derradeira.
O contar de histórias é entendido por Ricardo Paula como missão. Pressente os retalhos de uma história em perigo e nela investe todos os seus esforços.
Obras plenas de conteúdo alegórico que se cumprem entre a constante inovação e maturação técnica, num compromisso entre realidade e ficção... tic-tac, tic-tac, tic-tac...
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Cinderela, parto hoje à meia-noite para o fim
5 a 29 de Abril / 2011
Av. Álvares Cabral, 58-60, 1250-018 Lisboa
+ info
tel. 213867215 / tm. 962670532
mac@movimentoartecontemporanea.com
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- Já é quase meia-noite! - sobressaltada, a Cinderela desliza dos braços do príncipe e corre em direcção à saída.
- Já é quase meia-noite! - repete apressada.
Como se vive, sem pelo menos uma vez na vida ter ouvido uma história de encantar?
O sobressalto das histórias que, por mais que fosse antecipado, fazia o coração disparar e sustinha a respiração.
Numa história, todo o inventário fantástico - contado e gravado na memória - todas as notas tiradas à margem como fragmentos e registos, articulam-se na ordenação de tempos e espaços que não vivemos. Mas sonhámos.
Um dia, conta-se a última história, sem se anunciar como a última, sem o tom grave do abandono ou da despedida. e nem as noites seguintes fazem suspeitar que aquela foi a derradeira.
O contar de histórias é entendido por Ricardo Paula como missão. Pressente os retalhos de uma história em perigo e nela investe todos os seus esforços.
Obras plenas de conteúdo alegórico que se cumprem entre a constante inovação e maturação técnica, num compromisso entre realidade e ficção... tic-tac, tic-tac, tic-tac...
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