Reiniciando a época de eventos culturais
em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores
Centro Municipal de Cultura em Ponta Delgada
no dia
Opening the cultural season in Ponta Delgada, S. Miguel , Açores, Alvaro Lobato de Faria will present Teresa Mendonça’s paintings( MAC 2007 Revelation Award )
This individual painting exhibition named “ Memory Colours “ will be inaugurated in the City council of Ponta Delgada on the 26th of March 2008.
Maria Teresa Castro Soromenho Mendonça, nasceu em Ponta Delgada, S. Miguel, Açores, em 1948.
Recebeu aulas de pintura no Colégio das Doroteias em Lisboa, ministradas pelo Mestre Domingos Rebelo.
Enveredou pela pintura, referenciando-se na obra de Mestre Hilário Teixeira Lopes, da qual sofre forte influência, desenvolvendo a partir daí a sua investigação pictórica.
Representada, exclusivamente pelo Espaço Cultural MAC - Movimento Arte Contemporânea em Lisboa, desde 1996, tem vindo, através daquela Instituição cultural, a realizar dezenas de exposições no país e no estrangeiro, com incidência nos países lusófonos, nomeadamente no Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau, em colaboração com diversos Municípios, Embaixadas e Entidades, das quais se destacam a Sociedade da Língua Portuguesa, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal, na cidade da Praia em Cabo Verde, o Centro Cultural da Embaixada de Portugal na Guiné Bissau , na inauguração da Reitoria do Instituto Politécnico de Lisboa e em várias Câmaras Municipais do Continente e Ilhas portuguesas, sempre em colaboração com o Movimento Arte Contemporânea.
Representada em diversas colecções particulares, nacionais e estrangeiras, viu, uma vez mais, o seu mérito reconhecido,com a atribuição do prémio MAC - Revelação 2007 pintura (Troféu executado pelo Professor Escultor João Duarte),pelo conjunto de obras apresentadas ao longo do ano de 2007.
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A Arte é sempre a penetração da nova realidade, a retirada das cortinas do mundo visual e a reflexão do espaço misterioso. Não há Arte sem mistério.
Mas Teresa Mendonça não está de forma alguma ocupada com um estudo da natureza e muito menos tenta dar uma impressão óptica de uma paisagem concreta.
“Absorver-me no espaço natural” diz a artista, “ajuda-me a encontrar um espaço metafísico e alternativo”.
Ao fazer isto, o olhar sensível da artista escolhe de entre a vasta multiplicidade de linha e cores existentes, unicamente aqueles motivos orientadores que a atraem pela sua novidade e lhe suscitam vagas e excitantes associações.
A cor densa da têmpera, enquanto material que veicula a cor, parece emanar, algures de dentro, abrindo caminho através da superfície abstracta da tela branca e exigindo uma estética das relações cromáticas completamente diferentes, provocando na artista, audaciosas improvisações e fortes impulsos no seu trabalho de concentração, frente ao cavalete no seu atelier, fazendo-a elaborar obras autónomas de grande expressividade e forte intensidade criadora.
O mundo da cor vai assim ganhando forma, coincidindo com o universo artístico de Teresa Mendonça. Nele as formas do micro e do macro-mundo fluem incessantemente em conjunto e coexistem com os elementos de diferentes dimensões, volumes e planos, nas mais diversas configurações.
Uma tal composição capta inevitavelmente uma parte acidental do infinito.
De um modo semelhante a uma membrana celular, os seus trabalhos permitem-lhe levar a cabo, uma espécie de troca energética com o mundo externo.
Todas as obras deste seu ciclo, são variações do mesmo motivo paisagístico.
O cenário de tal tarefa está ligado a uma tentativa de encontrar todas as soluções possíveis para pintar uma única ideia textual através do enriquecimento da gama de associações com ecos do passado e do presente.
Nestes seus quadros o elemento de abstracção é claramente intensificado.
Teresa Mendonça, alcança os mais variados e inesperados efeitos utilizando um arsenal de meios pictóricos.
Por vezes a artista domina a massa de cores; outras vezes, é ela quem se submete à sua fúria tempestuosa.
A multiplicidade dos modos como Teresa Mendonça concebe os seus quadros, oferece-nos o testemunho da luta da artista com a tela.
Uma reencarnação mágica, parece ter lugar mesmo perante os olhos dos espectadores.
É desta capacidade de sofrer fantásticas transformações, que a massa de cores está dotada, na sua subordinação à vontade duma criadora que se chama Teresa Mendonça e cujas obras são particularmente atraentes e inimitáveis.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC
Movimento Arte Contemporânea
http://www.alvarolobatodefaria.blogspot.com/
http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/
A pintura de Teresa Mendonça é uma demonstração de profunda sensibilidade e amadurecimento desta arte a que se dedica.
Eng.Zeferino Silva
Director do MAC
Movimento Arte Contemporânea
…E a cor agarrou o espaço!
Pintora de memórias estruturadas entre atlânticas visualizações paisagísticas e o reticulado urbano das grandes metrópoles, o intimismo antigo dos espaços musicados onde as melodias se escoam e ecoam em telas de tons surdos onde uma ou outra estridência nos apela para o mundo onde a luz se encontra…
Noutras telas, e, ainda num jogo plástico em que a forma é imposta pela incidência da cor, estaríamos perante a pintura de um eventual ”fauve”, ou, ainda de um suposto “orfista”.
Não há um cinetismo na presença da cor: há, sim, uma procura de equilíbrio dinâmico e estruturado através de formas inter circundantes, até que o “movimento” se pára por si, em vectores propostos entre a tela e o espectador.
Não há distanciamento na forma, não há distanciamento na cor. Nem “crises de repetitividade”.
O ”ser total” surge do afecto inter cromático que se nos impõe como objecto procurado na sua intencionalidade de fazer parte do nosso universo de prazeres visuais, que encontraríamos fortuitamente num campo aberto de papoilas ou num mar suposto de Iemanjá.
Estamos, assim, perante uma pintura que advém de um contacto permanente, afectivo e efectivo com a plasticidade e a memória das coisas e do mundo. Com o Homem e os seus Fazeres…
Lisboa, 2008
Pintora e Poeta
Directora e Redactora de Casamarela5b & ARTS (jornal on-line)
http://www.mariajoaofranco.blogspot.com/
http://www.casamarela5b.blogspot.com/
Luisa Nogueira
Pintora/Painter
Prémio MAC'2007 Honorário
Com o Prof. Catedrático Escultor João Duarte,autor do troféu
The university lecture of sculpture author of the "troféu"
Prémio Internacional de Medalha_Paris 2002
Prémio MAC'2007 Prestígio
Miguel Barros
Pintor/Painter
Prémio MAC'2007 Mérito Pintura
A realização das actividades terá lugar a partir de 25 de Março de 2008,
a convite do
e colaboração do
MAC-Movimento Arte Contemporânea _Lisboa
http://www.movartecontemporanea.blogspot.com/
Da entrevista concedida por Álvaro Lobato de Faria a jornalista romena Roxandra Lopes
Jornalista: Estamos hoje a celebrar o 13º. Aniversário do MAC e a entrega dos prémios MAC 2007.
Álvaro Lobato de Faria: Efectivamente, para festejarmos este 13 º aniversário organizámos uma exposição colectiva com todos os pintores do MAC. Por esta ocasião também são atribuídos os prémios MAC em várias categorias: MAC Pintura, MAC Escultura, MAC Revelação, MAC Carreira, MAC Prestígio, MAC Excelência, e também para a imprensa, tanto escrita como televisiva. Em Portugal, ninguém compensa ninguém, no que diz respeito à parte cultural, nem os artistas nem quem escreve sobre a cultura , nos jornais ou na Televisão, têm a oportunidade de ganhar algum prémio porque simplesmente não existe.
Neste ano, o MAC Imprensa foi ganho pela revista Niram Art, que é uma revista de arte em 4 línguas, uma estreia mundial neste sentido, e que já se conseguiu impor no espaço ibérico. Na televisão, o prémio foi para a TVI, para o Programa "Cartaz das Artes", que é o único programa cultural de toda a televisão, e dou os meus parabéns ao Arq. João Paulo Sacadura e à sua equipa. Também queria destacar a atribuição do Prémio MAC Revelação para a pintora Teresa Mendonça, uma talentosa artista, cuja pintura rapidamente atraiu as nossas atenções...
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