Créditos

Direcção,Organização,Redacção: Álvaro Lobato de Faria

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Não! não abro mão da minha maré. ||| nova exposição no MAC




Não!Não abro mão da minha maré.



As escarpas negras envoltas nas espumas


que o mar arremessa


escorrem mar adentro


como a pele que dispo para te envolver.


E tu sabes


Que eu sei



Que nunca aconteces.


E que te quero.


Maria João Franco




Este é o poema/ tema em que Maria João Franco se baseou para desenvolver o projecto da exposição com que o MAC-Movimento Arte Contemporânea comemora os 45 anos de carreira daquela pintora.


de costas para a janela /tecn mista s/tela / 100x150 cm /2008



"não! não abro mão da minha maré"
inaugura no dia 3 de Novembro de 2009


A mostra estará patente até 27 de Novembro.
MAC' Av. Álvares Cabral 58/60 Lisboa
www.movimentoartecontemporanea.com




texto de apresentação
Ao longo de mais de quarenta anos de carreira, Maria João Franco, tem vindo a ser uma intransigente pesquisadora de verdades e de liberdades interiores, não cessando de se transformar – mantem-se essencialmente fiel a si própria.Maria João Franco perfaz o contorno, realiza o movimento, concretiza a ideia num imaginário pictórico único que lhe atribui um lugar marcante nas artes plásticas portuguesas.





bestiário/tecn mista s/tela /100x150cm /2008


A sua arte tem uma estreita relação com o corpo, com o corpo das coisas, com a ideia primeira de matéria mater, que refaz incessantemente numa busca interminável, como se procurasse o princípio e o fim de um todo que sente ser o nosso, mas, na sua pesquisa, anseia sempre por um fim ou princípio outro. Aqui assenta toda a diversidade da sua obra em que o fio condutor submerge e emerge, consentindo e confirmando toda a sua versatilidade como artista plástica, como criativa e como autora.No envolvimento, ora cálido e terno nas pinturas, ora dramático como bem escreve Rocha de Sousa:”nesta nudez lírica da carne brutalizada por destinos inomináveis é um grito sem fim pelos apocalipses que vivemos todos os dias, navegando à vista, lutando inutilmente contra a morte anunciada” que figura a nossa condição, e que confere harmonia, beleza e estranheza à trivialidade do quotidiano, sabe a autora fazer agir a vontade e o modo de subtrair riqueza plástica a um seu muito pessoal e rico universo imagético. O grafismo, aqui afirmado como elemento estilístico, afirma a autonomia da cor, que polariza e atrai a fluidez antropomórfica das formas, é na sua obra de uma importância fundamental.Fala-nos pela incidência da cor que transporta e assume o papel de interlocutor entre a obra e o espectador.Estamos agora perante uma artista sem hesitações, de um saber constante e ritmado, onde cada tomada de consciência nos abre o caminho para o seu mundo multidisciplinar, onde cada gesto tem o sabor de uma certeza. A arte de Maria João Franco, extraordinariamente sensível na fluidez da linguagem das formas, na vigorosa materialidade da cor, na força e no encanto da sua evasão e do seu êxtase, é uma fascinante e esplêndida aventura espiritual e técnica.As suas obras, são pois materialização de anseios e de sonhos, notas de realce, na Pintura Portuguesa Contemporânea.A devoção e o grande profissionalismo, a continuidade e o grande empenho que Maria João Franco nos transmite nas suas obras, revelam-nos estar perante uma grande pintora e uma excelente artista, reconhecida não só em Portugal como internacionalmente.Também, o profissionalismo, agrado e companheirismo com que tem desempenhado junto do MAC, a realização de qualquer projecto que lhe seja proposto correspondendo sempre de forma eficaz e sem rodeios a toda a colaboração, de forma entusiástica e inequívoca a todos os nossos sonhos e anseios, faz de Maria João Franco um ser sempre desejado por nós , que dignifica esta casa e esta equipa, e de quem muito nos orgulhamos.Nesta exposição que agora nos apresenta, mostra-nos a sua constante evolução, a sua infatigável busca, a intranquila qualidade da sua poética, que faz de cada momento uma reencarnação imprevisível, uma nova conquista, um constante enriquecimento.O vigor e qualidade do conjunto destas obras fará, com toda a certeza, que Maria João Franco ocupe um significativo lugar cimeiro no conjunto dos pintores primeiros deste país pela excelência e raridade do conjunto da obra que vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o seu grande talento e sobretudo a sua surpreendente e rara qualidade plástica e criativa.

Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC-Movimento Arte Contemporânea
Zeferino Silva
Director do MAC-Movimento Arte Contemporânea



Rua do Sol ao Rato,9C,1250-260 Lisboa
tel.21 385 07 89 / tm 96 267 05 32


Av. Álvares Cabral,58/60, 1250-018 Lisboa
tel. 21 386 72 15 / tm 96 267 05 32





alvarolobatofaria@movimentoartecontemporanea.com


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Festa da Língua Portuguesa no 60º Aniversário da Sociedade da Língua Portuguesa



Dra.Elsa Rodrigues dos Santos ,Presidente da Sociedade da Língua Portuguesa,
Eng.Zeferino Silva, director do MAC,
Dra Maria José Lacerda,Vereadoura do Pelouro da Cultura da C.M. do Peso da Régua
Dr. Álvaro Lobato de Faria,Director coordenador do MAC



Conforme noticiámos,tiveram lugar no passado dia 17 ,o inicio das Comemorações do 60ºAniversário da Sociedade da Língua Portuguesa,numa parceria entre aquela instituição de cultura, o MAC-Movimento Arte Contemporânea e a Câmara Municipal do Peso da Régua.
De entre as iniciativas já divulgadas na programação daquele evento,teve lugar uma mostra de Artes Plásticas comissariada por Álvaro Lobato de Faria, director coordenador do MAC.

De entre as várias personalidades ligadas à cultura e a convite da Dra. Elsa Rodrigues dos Santos, Presidente da Sociedade da Língua Portuguesa estiveram presentes a escritora
Alice Vieira, na foto com Álvaro Lobato de Faria

Alice Vieira,Fernando Dacosta e Álvaro Lobato de Faria