Créditos

Direcção,Organização,Redacção: Álvaro Lobato de Faria

sexta-feira, 20 de junho de 2008

14º Aniversário MAC'2008::Convite





Desenvolver um projecto é sempre uma tarefa árdua que exige amplamente esforços constantes e desinteressados.

Os projectos de divulgação cultural que nos propusemos, relevam da necessidade cada vez mais premente, numa sociedade em que os valores se “alternizam” em favor da dispersão e de aculturações maiores, de cumprir missões de cidadania. Missões essas que apropriam de um modo total o sentido do que é o conhecimento, neste caso da arte como a forma de cultura mais abrangente e globalizante, de todas as raças, de todas as civilizações, de todos os credos, de todos os tempos.

Assim apostamos em constantes desafios, quer em Portugal, quer no estrangeiro, nomeadamente na via da Lusofonia.

É neste campo que se situa e desenvolve o nosso projecto de trabalho, para que as reflexões simultâneas da língua portuguesa e da linguagem universal das artes se conjuguem e completem como factores de conhecimento e de progresso cultural dos povos.

É este o papel do MAC – Movimento Arte Contemporânea, que acolhendo nos seus espaços, as várias formas de expressão daqueles que dão forma e conteúdo àquilo a que hoje chamamos ”arte”, os artistas que nos seus modos vários de apresentação plástica nos deixam ver para lá dos mundos constantes e rotineiros que rodeiam o nosso quotidiano, permitindo-nos penetrar nos seus universos íntimos, contactando assim com outras realidades, porventura mais enriquecedoras.

Falamos dos artistas consagrados, que na sua qualidade nos dispensamos de apresentar, e também dos jovens, com quem contamos, esperando sempre e de cada um, o seu melhor empenho.

Todos os trajectos se retraem por vezes por alguns escolhos, divergências e desistências. O MAC, como equipa, teve e tem essa experiência. Daqueles que se desviam dos caminhos que pensámos trilhar em conjunto, preferindo virar as costas em silêncio. À cobardia e incoerência dos seus actos responderemos com mais e mais perseverança, procurando tornar cada vez mais profícuo e fecundo o empenho em novos e apaixonantes projectos, sempre e constantemente renovados.

Não podemos deixar de referir o interesse do público que nos afirma e confirma diariamente a absoluta necessidade de divulgar a arte, papel indispensável numa sociedade que se quer empenhada no seu progresso sócio-cultural. Cabe-nos como agentes de cultura, que privilegiamos ser, um papel fundamental de divulgação da arte através dos artistas com que trabalhamos e que abnegadamente se põem ao dispor de todos para a consecução real e eficaz dos projectos que se sucedem.

Regozijamo-nos com a convicção de termos vindo a cumprir os nossos objectivos, que com tanto entusiasmo desde o início nos propusemos, e com o facto de ter conseguido para o MAC e para os seus artistas o lugar de destaque que hoje tem no panorama das artes plásticas.

Nesta exposição em que comemoramos o 14º aniversário do MAC – Movimento Arte Contemporânea, serão atribuídos os “MAC2008” (peça escultórica da autoria do Professor Escultor João Duarte), aos artistas que nos vários níveis e escalões, mais se destacaram no MAC durante 2007/2008, bem como aos órgãos de comunicação e divulgação, instituições e personalidades particulares ou colectivas, que mais o apoiaram durante este mesmo período.

A todos os que connosco têm interiorizado estes projectos de trabalho, sem os quais o todo social se empobrece, e se têm rejubilado com esta nossa caminhada, deixamos o convite para que se juntem, à nossa festa, a festa da arte!
Dedicamo-vos, sempre, estes eventos com toda a amizade.

Álvaro Lobato Faria
Director Coordenador do MAC
Zeferino Silva
Director do MAC

sábado, 14 de junho de 2008

14ºAniversário MAC 2008

O MAC-Movimento Arte Contemporânea cumpre no dia 1 de Julho mais um aniversário
comemorativo das suas actividades culturais, pedagógicas e artísticas e tem o prazer de convidar V.Excia. a participar e confraternizar connosco nesta festa que é de todos nós.
Neste 14º aniversário o MAC realiza mais uma grande mostra colectiva onde figuram obras de todos os artistas que de uma forma ou ou outra têm colaborado com este espaço cultural.
Durante a tarde do dia 1 de Julho serão atribuidos os Prémios MAC'2008, às 18h.30 na Av. Álvares Cabral 58/60 , aos artistas ,individualidades e instituições que mais se distinguiram em qualidade e colaboração com o MAC, seguindo-se pelas 19h a inauguração das mostras patentes nos dois espaços MAC, Av.Álvares Cabral 58/60 e Rua do Sol ao Rato,9C em Lisboa.
Estas exposições estarão abertas ao público de 1 de Julho a 30 de Setembro de 2008,com interrupção de 1 a 31 de Agosto para férias.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

"Ser artista hoje" debate


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Decorreu no anfiteatro do Colégio Militar uma mesa redonda subordinada ao tema "Ser Artista Hoje", numa parceria entre aquela instituição e o MAC-Movimento Arte Contemporânea.
Em representação do MAC participaram Mestre Hilário Teixeira Lopes, Pintora Teresa Mendonça, Escultora Andreia Pereira.
Foi coordenador e moderador o Dr. Álvaro Lobato de Faria, director coordenador do MAC.
Este evento demonstrou ser de elevado valor cultural e pedagógico,dado o vivo interesse demonstrado pelo público, muito especialmente pelos alunos que participaram vivamente,questionando a mesa com muita curiosidade, por todos os problemas que envolvem as Artes Plásticas, desde os problemas da critividade, concepção e finalidade até aos complexos esquemas de mercado.


Queremos dar especial relevo ao exaustivo e produtivo trabalho da Professora Ana Tristany, pela motivação incentivada nos alunos, pela extrema correcção e disciplina destes e congratular-mo-nos pelo brilhantismo dos resultados conseguidos,expressos na magnífica exposição de escultura da autoria dos alunos sob sua coordenação.
No final foi oferecida ao Dr. Lobato de Faria uma peça escultórica executada em equipe,na qual foi inserida uma frase de sua autoria.
Aos artistas presentes foi oferecida uma medalha comemorativa do evento.
Desejamos para um futuro próximo novas realizações deste tipo, que ,pelo seu caráter pedagógico ,extremamente bem organizado,só poderão contribuir para o desenvolvimento e divulgação da nossa cultura, sobretudo, no campo das artes plásticas e salientamos o papel extremamente digno do Exmo Senhor Director do Colégio Militar Major General Raul Jorge Passos que amavelmente nos recebeu e acompanhou, sendo de elogiar o entusiasmo com que acompanhou tão nobre iniciativa.









No dia 12 de Junho os alunos do 4º Ano fizeram a inauguração da sua exposição de escultura intitulada “Impensável”.




Escultura oferecida ao Dr. Álvaro Lobato de Faria


As Artes Plásticas marcaram presença com uma mesa redonda com o tema “Ser Artista, Hoje” promovida pelo Movimento de Arte Contemporânea (M.A.C.), com o qual o Colégio Militar celebrou recentemente um protocolo de cooperação. O Dr. Álvaro Lobato de Faria, director do M.A.C., foi o moderador da mesa que contou com a presença do grande Mestre Hilário Teixeira Lopes, da pintora Teresa Mendonça e da escultora Andreia Pereira. Foi uma oportunidade única, e muito participada, para alunos, pais e professores poderem esclarecer as suas dúvidas sobre Arte.
No fim, os alunos do 4º Ano ofereceram ao director do M.A.C. uma escultura realizada por eles, em que estava inscrita uma frase do Dr. Álvaro Lobato de Faria “A Arte para ser reconhecida como tal precisa de ser vista, sentida...”.
O evento contou ainda com a presença do nosso talentoso fadista, o aluno finalista, Gustavo Pinto Basto, que nos presenteou com alguns temas da sua autoria. Por fim foi apresentado um filme alusivo à actividade de escultura que os alunos desenvolveram ao longo deste ano.


Mesa Redonda no Auditório do CM


Pormenor da Exposição

Agradecemos por fim à direcção do Colégio Militar, na pessoa do nosso Director Major General Raul Jorge Passos, o apoio e interesse demonstrado por esta iniciativa, que muito contribuiu também para o seu sucesso.
Os alunos do 4º Ano estão de parabéns!
A exposição de escultura foi um grande sucesso e segundo palavras da escultora Andreia Pereira faria a inveja a muitos alunos finalistas de Belas Artes!

Professora Ana Tristany

Fotos: Aluno nº 442 - Vieira


domingo, 8 de junho de 2008

Roberto Chichorro :: "tempo de noivamentos com flores de ser jacarandá"

Vai estar patente no
MAC-Movimento Arte Contemporânea
Av.Álvares Cabral ,58/60 em Lisboa,
até 27 de Junho
a exposição de
Roberto Chichorro
"tempo de noivamentos
com flores de ser jacarandá"
de segunda a sexta das 13h às 20h
sábado das 15h às 19h
e domingos por marcação tm 962670532
Tempo de prendas

Serenata para noiva e cabra vermelha

Regresso Musicado


Namoro em tempo de flor jacarandá
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:::::texto do catálogo:::::
Roberto Chichorro situa-nos no exacto lugar entre a pintura e a poesia. A sua africanidade é a sua estética e poética, o seu fundamento e a sua inspiração longínqua.
Revela-nos as memórias da alma num horizonte temporal pressentido, muito para alem da magia do sonho possível.
A pintura de Roberto Chichorro contem-se num tempo essencial, espacial e rítmico de um “eros” onirico e musicalizado, marcada por um colorismo emanente de mitos e ritos que se situam nas suas raízes e referências africanas, na ingenuidade possível de um tempo escolhido entre a memória e a poesia.
Por invisíveis elos que se estabeleçam entre as telas analisadas, uma inter conexão de sentidos, cuja interpretação faz aflorarem significados submersos, inscritos no inconsciente histórico dos contextos sociais onde se geraram as obras do pintor.
Na pintura de Roberto Chichorro, cores, sons, formas harmonizam-se de forma a criar um universo poético que se exprime também pelos títulos das telas, através dos quais se envolve na matéria da poesia. O onirismo pictórico das obras de Chichorro dialoga com uma poética “chagaliana”, entre a impossibilidade do possível onde os sonhos reconhecidamente se revelam pela sua constância.
Não poderemos deixar de reconhecer, assim, na sua obra certos aspectos europeizantes, não deixando nunca de revelar, apesar disso, também a memória do seu país natal e da sua infância passada.
As telas de Roberto Chichorro apreendem para alem e apesar do seu cromatismo, os sonhos destruídos pela exigência da história do seu país que os homens quiseram escrever.
Revelará ainda a pintura de Chichorro, alegoricamente, momentos reprimidos do outrora, na tristeza dos olhares, na negritude das sombras e dos rostos em que se repete a desconfiança e o medo, contidos porem num erotismo onde uma capacidade narrativa apela a uma poética dimensional do “eros”.
Assim, entre o medo e o sonho, Roberto Chichorro recupera a história, numa perspectiva de reconstrução do amor e do sonho, onde se fundam e fundem os eternos luares.