Como comissário no Museu da Água, em Lisboa, para o projecto de
MAC-Movimento Arte Contemporânea.
A mostra daquela artista,
com novas obras, que complementam a anterior,
subordinada ao mesmo tema,
"tu não aconteces quando eu te quero"
inaugura no dia 6 de Maio de 2008 pelas 19 horas,
e estará patente nos dois espaços MAC
até 30 de Maio de 2008
Rua do Sol ao Rato, 9C
1250-207 Lisboa
Tel./fax 21 385 07 89
tm: 96 267 05 32
Av. Álvares Cabral 58-60
1250-072 Lisboa
Tel: 21 386 72 15
Tm: 96 267 05 32
horário: segunda a sexta das 13 às 20 horas,
aos sábados das 15 às 19 horas
e Domingos e feriados por marcação
tm: 96 267 05 32.
____________________________
"este cais em que naufraguei" 1
Tecn.mista s/tela
80.100 cm
Maria João Franco,
"tu não aconteces, quando eu te quero"
que tem como base o desenvolvimento de uma linguagem poético/plástica,
Álvaro Lobato de Faria
apresenta agora no MAC-Movimento Arte Contemporânea,
a segunda parte do projecto,
para cuja inauguração no dia 6 de Maio pelas 19 horas,
convida Vossas Excelências.
MAC-Movimento Arte Contemporânea.
A mostra daquela artista,
com novas obras, que complementam a anterior,
subordinada ao mesmo tema,
"tu não aconteces quando eu te quero"
inaugura no dia 6 de Maio de 2008 pelas 19 horas,
e estará patente nos dois espaços MAC
até 30 de Maio de 2008
Rua do Sol ao Rato, 9C
1250-207 Lisboa
Tel./fax 21 385 07 89
tm: 96 267 05 32
Av. Álvares Cabral 58-60
1250-072 Lisboa
Tel: 21 386 72 15
Tm: 96 267 05 32
horário: segunda a sexta das 13 às 20 horas,
aos sábados das 15 às 19 horas
e Domingos e feriados por marcação
tm: 96 267 05 32.
____________________________
"este cais em que naufraguei" 1
Tecn.mista s/tela
80.100 cm
2008
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Maria João Franco
Nasceu em Leiria em 1945. Tem o curso de Pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa.Frequentou o curso de Arquitectura de Belas Artes do Porto.Comenda e Medalha de Mérito e Cultura atribuído pela Associação de Artistas Plásticos e Desenho Brasileiros.Desde 1982, participou em várias exposições colectivas e, a partir de 1985, realizou diversas exposições individuais quer em Portugal quer no estrangeiro.Em 1997 executou um cartão de tapeçaria para Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, cujo 1º exemplar faz parte do acervo do Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.Fez parte do júri do concurso “32 Jovens Pintores” com o Alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa integrado nas Comemorações do 10 de Junho de 2000-Dia de Portugal.Trabalha como artista convidada em cerâmica artística na Keramos – Condeixa.Convidada pela Foundation for the Support of Monestery Bentlage para participar noInternational Summer Workshop em Rheine – Alemanha Agosto 2005.Em 2005 executa um painel alusivo a “O Motim” de Miguel Franco inserido no Teatro Miguel Franco em Leiria.Funda em 2006 o jornal on-line “Casamarela5b & ARTS” em homenagem ao Pintor Nelson Dias. http://www.casamarela5b.bogspot.com/
Está em estreita colaboração com as actividades culturais e artísticas do MAC-Movimento Arte Contemporânea, Lisboa.
Prémios:1987 – Prémio de edição na “IV Exposição Nacional de Gravura” – Gravura/Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; / 1º Prémio do concurso de Gravura Integrado no Ano Europeu do Ambiente - Setúbal/Beauvais; /2006- Prémio MAC’2006 Carreira – MAC Movimento Arte Contemporânea – Lisboa; /2007- Premio MAC’2007 Prestígio – MAC- Movimento Arte Contemporânea – Lisboa; /Representações:Está representada nas seguintes instituições: Museu de Setúbal; Cooperativa dos Gravadores Portugueses, Gravura em Lisboa; Colecção da Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Museu Armindo Teixeira Lopes, Mirandela; acervo da C.M. Lisboa, Coimbra, Amadora e Abrantes; colecções particulares em Portugal, Itália, Espanha, França, Suíça, Brasil, EUA e Holanda.
_______________
texto do catálogo
Ao longo de quarenta anos de carreira, Maria João Franco, tem vindo a ser uma intransigente pesquisadora de verdades e de liberdades interiores, não cessando de se transformar – mantendo-se, no essencial, fiel a si mesma.Maria João Franco perfaz o contorno, realiza o movimento, concretiza a ideia num imaginário pictórico único que lhe atribui um lugar marcante nas artes plásticas portuguesas.A sua arte tem uma estreita relação com o corpo, com o corpo das coisas, com a ideia primeira de matéria mater, que refaz incessantemente numa busca interminável, como se procurasse o princípio e o fim de um todo que sente ser o nosso, mas, na sua pesquisa, anseia sempre por um fim ou princípio outro.Aqui assenta toda a diversidade da sua obra em que o fio condutor submerge e emerge, consentindo e confirmando toda a sua versatilidade como artista plástica, como criativa e autora.No envolvimento cálido e terno nas pinturas que figuram a nossa condição, e que confere harmonia e beleza à trivialidade do quotidiano, sabe-se a vontade e o modo de subtrair riqueza plástica a um seu muito pessoal universo imagético.O grafismo, aqui afirmado como elemento estilístico, afirma a autonomia da cor, que polariza e atrai a fluidez antropomórfica das formas, é na sua obra de uma importância fundamental.Fala-nos pela incidência da cor que transporta e assume o papel de interlocutor entre a obra e o espectador.Estamos agora perante uma artista sem hesitações, de um saber constante e ritmado, onde cada tomada de consciência nos abre o caminho para o seu mundo multidisciplinar, onde cada gesto tem o sabor de uma certeza.A arte de Maria João Franco, extraordinariamente sensível na fluidez da linguagem das formas, na vigorosa materialidade da cor, na força e no encanto da sua evasão e do seu êxtase, é uma fascinante e esplêndida aventura espiritual e técnica.As suas obras, são pois materialização de anseios e de sonhos, notas de realce, na Pintura Portuguesa Contemporânea.A devoção e o grande profissionalismo, a continuidade e o grande empenho que Maria João Franco nos transmite nas suas obras, revelam-nos estar perante uma grande pintora e uma excelente artista, reconhecida não só em Portugal como internacionalmenteEm “tu não aconteces, quando eu te quero” título da exposição que agora nos apresenta, mostra-nos a sua constante evolução, a sua busca sem fadiga, a qualidade intranquila da sua poética, que faz de cada momento uma reencarnação imprevisível, nova uma conquista, um constante enriquecimento.O vigor e qualidade do conjunto destas obras fará, com toda a certeza, que ele ocupe um significativo lugar na excelente pintura que Maria João Franco vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o grande talento e sobretudo a surpreendente qualidade técnica e criativa desta grande artista das artes plásticas do nosso país.
Nasceu em Leiria em 1945. Tem o curso de Pintura da Escola de Belas Artes de Lisboa.Frequentou o curso de Arquitectura de Belas Artes do Porto.Comenda e Medalha de Mérito e Cultura atribuído pela Associação de Artistas Plásticos e Desenho Brasileiros.Desde 1982, participou em várias exposições colectivas e, a partir de 1985, realizou diversas exposições individuais quer em Portugal quer no estrangeiro.Em 1997 executou um cartão de tapeçaria para Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, cujo 1º exemplar faz parte do acervo do Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.Fez parte do júri do concurso “32 Jovens Pintores” com o Alto patrocínio da Presidência da República Portuguesa integrado nas Comemorações do 10 de Junho de 2000-Dia de Portugal.Trabalha como artista convidada em cerâmica artística na Keramos – Condeixa.Convidada pela Foundation for the Support of Monestery Bentlage para participar noInternational Summer Workshop em Rheine – Alemanha Agosto 2005.Em 2005 executa um painel alusivo a “O Motim” de Miguel Franco inserido no Teatro Miguel Franco em Leiria.Funda em 2006 o jornal on-line “Casamarela5b & ARTS” em homenagem ao Pintor Nelson Dias. http://www.casamarela5b.bogspot.com/
Está em estreita colaboração com as actividades culturais e artísticas do MAC-Movimento Arte Contemporânea, Lisboa.
Prémios:1987 – Prémio de edição na “IV Exposição Nacional de Gravura” – Gravura/Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; / 1º Prémio do concurso de Gravura Integrado no Ano Europeu do Ambiente - Setúbal/Beauvais; /2006- Prémio MAC’2006 Carreira – MAC Movimento Arte Contemporânea – Lisboa; /2007- Premio MAC’2007 Prestígio – MAC- Movimento Arte Contemporânea – Lisboa; /Representações:Está representada nas seguintes instituições: Museu de Setúbal; Cooperativa dos Gravadores Portugueses, Gravura em Lisboa; Colecção da Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Museu Armindo Teixeira Lopes, Mirandela; acervo da C.M. Lisboa, Coimbra, Amadora e Abrantes; colecções particulares em Portugal, Itália, Espanha, França, Suíça, Brasil, EUA e Holanda.
_______________
texto do catálogo
Ao longo de quarenta anos de carreira, Maria João Franco, tem vindo a ser uma intransigente pesquisadora de verdades e de liberdades interiores, não cessando de se transformar – mantendo-se, no essencial, fiel a si mesma.Maria João Franco perfaz o contorno, realiza o movimento, concretiza a ideia num imaginário pictórico único que lhe atribui um lugar marcante nas artes plásticas portuguesas.A sua arte tem uma estreita relação com o corpo, com o corpo das coisas, com a ideia primeira de matéria mater, que refaz incessantemente numa busca interminável, como se procurasse o princípio e o fim de um todo que sente ser o nosso, mas, na sua pesquisa, anseia sempre por um fim ou princípio outro.Aqui assenta toda a diversidade da sua obra em que o fio condutor submerge e emerge, consentindo e confirmando toda a sua versatilidade como artista plástica, como criativa e autora.No envolvimento cálido e terno nas pinturas que figuram a nossa condição, e que confere harmonia e beleza à trivialidade do quotidiano, sabe-se a vontade e o modo de subtrair riqueza plástica a um seu muito pessoal universo imagético.O grafismo, aqui afirmado como elemento estilístico, afirma a autonomia da cor, que polariza e atrai a fluidez antropomórfica das formas, é na sua obra de uma importância fundamental.Fala-nos pela incidência da cor que transporta e assume o papel de interlocutor entre a obra e o espectador.Estamos agora perante uma artista sem hesitações, de um saber constante e ritmado, onde cada tomada de consciência nos abre o caminho para o seu mundo multidisciplinar, onde cada gesto tem o sabor de uma certeza.A arte de Maria João Franco, extraordinariamente sensível na fluidez da linguagem das formas, na vigorosa materialidade da cor, na força e no encanto da sua evasão e do seu êxtase, é uma fascinante e esplêndida aventura espiritual e técnica.As suas obras, são pois materialização de anseios e de sonhos, notas de realce, na Pintura Portuguesa Contemporânea.A devoção e o grande profissionalismo, a continuidade e o grande empenho que Maria João Franco nos transmite nas suas obras, revelam-nos estar perante uma grande pintora e uma excelente artista, reconhecida não só em Portugal como internacionalmenteEm “tu não aconteces, quando eu te quero” título da exposição que agora nos apresenta, mostra-nos a sua constante evolução, a sua busca sem fadiga, a qualidade intranquila da sua poética, que faz de cada momento uma reencarnação imprevisível, nova uma conquista, um constante enriquecimento.O vigor e qualidade do conjunto destas obras fará, com toda a certeza, que ele ocupe um significativo lugar na excelente pintura que Maria João Franco vem construindo e a que já nos habituou, confirmando o grande talento e sobretudo a surpreendente qualidade técnica e criativa desta grande artista das artes plásticas do nosso país.
Álvaro Lobato de Faria
Director Coordenador do MAC-Movimento Arte Contemporânea
_____________
press release
press release
"tu não aconteces, quando eu te quero
não falas ainda, quando eu te escuto.
tu não dizes, quanto eu te encontro.
Tempos passados de saber sentido
Tempos esquecidos de saber sofrido
Não sabes ainda quanto eu te entendo."
M.J.Franco
2008
Numa pesquisa, aliada a uma auto reflexão constante do ser/estar criado e recriado, ainda que numa atmosfera imersa, paradigma de todas as realizações encontradas, e não…Que o título da exposição: “tu não aconteces, quando eu te quero” denuncia já a busca incessante do encontro efectivo e afectivo com a “coisa” /”pessoa” amada.O universo plástico em que me situo denuncia-se pelo equívoco meio das ilusões em que as leituras várias se sobrepõem deixando ao espectador o disfarce amplo para as múltiplas e constantes leituras.“tu não dizes, quanto eu te encontro” negação aparente de diálogo com a ”coisa” em que o “quanto” nega ainda o dar a conhecer a infinidade das possibilidades dele mesmo.“não sabes ainda quanto eu te entendo” é o passo anunciado para a próxima realização em que o acto está já contido no “tu não te encontras, quando eu te quero” ,impossibilidade de simultaneidade de actos e realizações de ser e estar afectivo e efectivo.Poema/projecto de formalização autobiográfica e plástica, “tu não aconteces, quando eu te quero” tem agora lugar no MAC-Movimento Arte Contemporânea a 6 de maio de 2008 .
Maria João Franco
Lisboa, Abril/2008